Ao montar um aquário, é importante observar o tamanho dos peixes que deseja adquirir, quando adultos, o seu comportamento e convívio com outros e também as preferências com relação à água e alimentação.
Características
Pertencente à mesma família do beta, a Colisa também é um peixe bastante procurado por aquaristas, por ser resistente e embelezar o aquário com o seu colorido. O macho adulto, de um modo geral, diferencia-se da fêmea por apresentar as nadadeiras pontiagudas com as extremidades avermelhadas.
Sua origem é a Índia e existem várias espécies de Colisa: colisa lalia, chuna, cobalto, labiosa e fasciata, todas com um colorido maravilhoso. O seu comprimento pode varia ente cinco e sete centímetros.
Diferente da maioria dos peixes, que respiram na água através das brânquias, ela usa o ar da atmosfera, motivo que a leva a subir várias vezes à superfície. Mesmo precisando de menos oxigênio para respirar, há necessidade de fazer a oxigenação da água, que lhe é vital.
É uma espécie dócil, tímida e pacífica, que vive bem com outros da mesma raça e também com peixes menores num mesmo aquário, porém pode demonstrar um temperamento mais agressivo, principalmente entre os machos; por isso é recomendável que seja observada.
Alimentação
A ração indicada para a Colisa é a flocada e além da ração, por ser onívora, é indicado o uso do blood worms (larvas congeladas de um único tipo de mosquito, que as deposita nas águas limpas das beiradas de rios sem poluição).
Esse alimento deve ser ministrado antes da ração. Por ser muito apreciado por todos os peixes, em virtude de ser muito saboroso, se for dado na hora em que tem muita fome, pode fazer com que não aceite mais a ração. Essa alimentação é rica em proteínas magras e deixa a cor dos peixes mais brilhante.
Reprodução
O ideal é manter um macho e várias fêmeas num mesmo aquário, pois os machos podem ser agressivos entre si. Na época do acasalamento é necessário passar apenas um macho e uma fêmea para um aquário pequeno, de cinquenta centímetros de comprimento, mais ou menos, com várias plantas e água envelhecida, numa temperatura em torno de trinta graus, até a altura de uns vinte centímetros do aquário.
Ao chegar ao aquário o casal,que precisa ter um ano, deve receber o blood worms. O macho já inicia a construção do ninho e, depois da fecundação, a fêmea deve ser retirada do aquário pois o macho, para defender o ninho, fica bastante agressivo. Em torno de três dias após a desova os alevinos nascem e devem receber alimento apropriado; e o macho deve ser retirado.
Cuidados
A água deve ser trocada, parcialmente, uma vez por semana. Nunca devem ser tirados mais do que 30% dela. Use água da torneira e adicione anticloro.
Alimentação própria, sem exagero. O excesso de alimento pode deixar o peixe doente e até matá-lo.
Para mexer com o aquário as mãos devem estar limpas.
Evite o aquário redondo e a sua exposição a barulhos e sol. Não troque-o de lugar com frequência e não bata no vidro em hipótese alguma.
Use um aquecedor de água nos dias frios.
Ao resolver adquirir um aquário, siga o guia das raças com que deseja povoá-lo e lembre-se de ter todos os cuidados necessários.
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