São animais aquáticos, organismos com estrutura simples. Umas das razões de serem pouco conhecidas no aquarismo, é porque são extremamente difíceis de serem mantidas vivas no aquário. Dificilmente conseguiremos criar um ambiente artificial com condições bióticas para mantê-la viva, e caso seja possível, é complexo e extremamente trabalhoso. A alimentação desse metazoário, depende de vários fatores. Como é um filtrador, depende de uma movimentação de água que faz com que passe pelos poros que cobrem seu corpo, captando assim os elementos necessários para a sua sobrevivência. As esponjas pouco evoluiram em milhões de anos, isso poderia significar fácil adaptação ao ambiente, mas nota-se que qualquer poluente na água prejudica o seu desenvolvimento. Desenvolvem-se agarradas em pedras, troncos e plantas, sob forma de uma massa irregular. Sua cor depende das zooclorelas, que são as algas microscópicas das quais elas se associam em simbiose.
Sua reprodução se dá de duas formas, por divisão, forma assexuada onde as células divididas se regeneram, e na forma sexuada, por formação de gêmulas.
Por serem dificeis de criar, não tem valor comercial. Os lojistas não encontram fornecedores. Aqui nos nossos tanques de plantas aquáticas e peixes, vez ou outra aparecem alguns exemplares (fotos acima).
Condicões climáticas (inverno, secas) e padrões na água são fatores que influenciam no seu ciclo e desenvolvimento.
Artigo escrito por Gilson Suzuki
Esponja de água doce, também de um dos aquários do Rony. Foto de Cinthia Emerich.
Pequena colônia de esponja dulcícola, fotografado no Rio Chapecozinho, em São Domingos (SC). Fotos dedidas por Luís Adriano Funez.
Agradecimentos especiais a Rony Sukuki, que permitiu a publicação deste artigo no nosso portal. Este e outras ótimas matérias podem ser vistas no seu site, Aquasuzuki . A autoria deste artigo é do irmão de Rony, Gilson Suzuki, o qual também agradecemos.
Outra colaboração indispensável foi do biólogo catarinense Luís Adriano Funez, que cedeu duas belas fotos de esponjas coletadas nas serras catarinenses. Outras fotos de sua autoria também são encontradas em outras páginas do nosso portal. Luís mantém um site de divulgação científica, Biodiversidade Catarinense .
Fonte planeta invertebrados
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